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16 de março de 2011

SOCIEDADE ATUAL, HUMANA. SERÁ?

 A atual sociedade, alienada ao sistema dominante e a meros itens de consumo, sendo poucas as mentes reformistas do século, mostra certa incapacidade de atos humanitários.

 Tomando por exemplo algum fato bem atual: enquanto certa massa populacional de certo ponto da Terra se preocupa com sua totalidade assolada, outro território do mesmo corpo do espaço se preocupa em aumentar os preços dos produtos indispensáveis para a sobrevivência onde a água implantou sua lei! Ou seja, poucos se preocupando com atitudes voluntárias aos irmãos de evolução e outros com a idéia de lucro, lucro em meio ao desalinho! Será essa a humanidade atual? Ou mera massa de hipócritas movidos pela economia demasiada?

 Eis a pergunta título: A sociedade atual é humana? Sabe ser humana? É ser - humana? - você faz parte dela, você está envolvido nela, você faz parte de nós, e nós somos a totalidade da sociedade. Somos coerentes perante tais situações? Sabemos impor nossa capacidade mental diante do acúmulo de capital em função de desastres sociais? Parece-me que não.

 O capitalismo quando foi ganhando sua força, favorecido pelo mercantilismo, tornou-se selvagem ao meio dos homens. Pode se usar a metáfora de um combate da Lei do mais Forte, apenas mudando para a Lei do mais Rico. O homem capitalista é escravo do seu próprio capital e isso não o admite ser humano. O homem escravo de seu capital não tem capacidade humanitária, e estou citando os loucos, os mesmos loucos que roubam sem serem julgados, o homem escravo do capital é um objeto, um cofre cheio de vida. Em contrapartida, o homem sábio, o homem que consegue se impôr diante de sua necessidade capital, este sim (ah! este sim) tem a capacidade de ser humano e de fazer-se importante em presença de carências sociais.

 Eu espero que você, que está lendo este texto agora, seja um homem humano, e não mais um escravo de seu próprio capital. Não entenda que estou criticando o acúmulo de bens, mas critico o acúmulo doente de bens. Informe-se de seu mundo e de suas pragas, informe-se de atos humanitários, que por fim, contam um ponto a mais em seu nobre capital.



WILLIAM DE ALMEIDA